quinta-feira, 7 de junho de 2007

Que cultura é essa capaz de criar uma confusão tão colossal?

Houve uma vez, em 1969, que 500 mil adoradores do rock se reuniram em uma fazenda em Bethel, uma pequena cidade no estado de Nova Iorque, para celebrar a música durante três dias de shows. Janis Joplin, The Who, Creedence Clearwater Revival e Jimi Hendrix estavam na programação oficial do festival, considerado hoje um marco na história da música.

Mas não foi só pela música que o público do Woodstock excedeu em 200 mil pessoas o limite de público e meio milhão de pessoas deram meia volta e voltaram para casa porque não conseguiram chegar nem perto da fazenda. O que aquelas pessoas buscavam era a liberdade para curtir um som em paz e se reunir. Amigos se encontraram, novas amizades foram feitas, casais se conheceram, bebês nasceram ( na verdade, foram registrados 3 partos no local) e algumas pessoas morreram. "Que cultura é essa capaz de criar uma confusão tão colossal?", perguntou o The New York Times.



O Magick Rock não reunirá 500 mil pessoas. Nem 5 mil. Muito menos a pequena Pirabeiraba entrará em estado de calamidade pública. Mas durante três dias os fãs de rock, hard rock e heavy metal da província Joinville e sua região de pobras almas carentes de bom rock poderão se reunir e fazer o seu próprio Woodstock. Mesmo que só de brincadeira.



quarta-feira, 6 de junho de 2007

ThunderCats, Hooo!


Depois de Homem-Aranha, Hulk, Batman Begins e X-Man, mais uma história em quadrinhos vira filme. Segundo a revista "Variety", agora é a vez dos ThunderCats, o desenho que fez sucesso na década de 80. A Warner Bros comprou recentemente o roteiro do estreante Paul Sopocy, que transforma os heróis de “Thundercats” em longa-metragem com atores.
A história é centrada em um grupo de gatos humanóides que foge de seu planeta depois que ele é destruído. Depois disso, eles passam a lutar contra os vilões de seu universo.

“Thundercats” vem reforçar a onda nostálgica de adaptações do estúdio, que também prepara versão com atores de “He-man”.


Para ver a matéria completa, clique aqui.

As veredas da Comunicação, informação e conhecimento

Algum tempo atrás recebi um email de um amigo de longa data. O teor do email vinha com os seguintes dizeres: “Ei... tah afim de subir o Castelo dos Bugres? Eh fácil, são somente 900 metros de altura”. Com espírito aventureiro topei a peregrinarão ao tal morro... e fui.
Existem três palavras semelhantes, mas ao mesmo tempo tão distintas. Conhecimento, informação e comunicação são os tópicos que irei trabalhar nesse texto. Muitas vezes escutamos a seguinte frase, “Ele fala por conhecimento de causa”, afinal o que seria esse tal conhecimento? O conhecimento se constrói a partir de axiomas, de estudo profundo sobre determinado assunto. Podemos pressupor que um Mestre ou Doutor em determinada área, que adentra em uma sala de aula, trás consigo muito conhecimento.
Hoje vivemos com excesso de informação. Elas vêm de vários veículos de comunicação como: Tevê, rádio, meios impressos, Internet entre outros. A informação é um “tipo” de conhecimento só que superficial. A pessoa recebe a informação, assimila e pronto. Não existe aqui um conhecimento histórico, político ou sócio cultural. A informação nos é apresentada como uma “mágica”, prende nossa atenção naquele exato momento, logo somos direcionamos a outra informação e assim sucessivamente.
A comunicação é uma arte. Segundo o dicionário “Priberan” de origem portuguesa, a palavra comunicação é definida da seguinte forma: acto, efeito ou meio de comunicar. A comunicação a priori é feita com mais de um indivíduo, não que uma pessoa não possa falar consigo mesmo, no entanto é demasiadamente estranho... mas possível. Com a tecnologia que nos é apresentada hoje a comunicação ficou mais sofisticada e diversificada. Conhecemos inúmeros softwares, desde programas básicos de emails, orkut, Icq, MSN, Skype entre outros. A corrida pelo monopólio da tecnologia junto à informação é a engrenagem para novos meios de comunicação, como alguns citados acima. Na década de noventa o trivial era o uso do telefone, da própria fala como meio de expressão e correio postal. Hoje quem tem o conhecimento dessas tecnologias dificilmente irá mandar uma carta manuscrita, a não ser que seja para surpreender a namorada ou alguém especial. É muito prático e rápido utilizar esses novos meios de comunicação. O Skype, por exemplo, é um “programa” que está em ascensão pelo mundo, pois através dele é possível fazer ligações (como em telefone convencional) sem ônus algum, utilizando a Internet como suporte. Os usuários agradecem, já os donos de empresas telefônicas estão com a pulga atrás da orelha, pois o mercado atual é muito acirrado.

sábado, 2 de junho de 2007

Nasce “O Catharinense”


Desterro, 2 de julho de 1831.
Gabriel Baggio

Uma estranha máquina chamou à atenção de quem passava pela rua do Livramento, no Desterro, Capital da Província de Santa Catarina, nessa terça-feira, 2 de julho de 1831. Em pleno centro da cidade, aquela estranha máquina, aportada no meio da sala de visitas, despertava a atenção de quem por ali passava. Era algo novo aos olhos dos manézinhos e não demorou muito para que uma fila enorme de curiosos ali se formasse.
A guarda do império compareceu para ver o que se passava, devido a grande movimentação. Não constataram nada de anormal, a não ser a máquina de grandes proporções fixada e trabalhando a todo vapor no meio da sala. Todos, aglomerados na rua, estavam muito curiosos com o que presenciavam, nunca haviam visto nada parecido. Também surpreso com a aglomeração à sua porta, o homem de aparência distinta, sereno, desses que impõem respeito, saiu à rua e começou a matar a curiosidade de todos. Um rapaz de aparência humilde tomou a frente e foi logo disparando algumas perguntas ao recém chegado.

Pergunta: Qual o nome do senhor?
Jerônimo Coelho: Chamo-me Jerônimo Francisco Coelho.

P - E sua idade?
JC - Tenho 25 anos.

P - Você é natural desta região?
JC - Sim, sou catarinense, nascido na cidade de Laguna, no ano de 1.806. Tenho muitas saudades de lá, fiquei muito tempo fora.

Pergunta - No exterior... navegando...?
JC – Não. Sou militar. Desde os 18 anos sirvo ao Exército de sua Majestade. Nos últimos anos estive a serviço no Rio de Janeiro.

P - E para que serve essa máquina no meio de sua sala?
J – Essa máquina se chama prelo. Estou trabalhando para fazer um jornal. Dela sairá o primeiro jornal de Santa Catarina. E se tudo der certo, vai circular por muitos anos e por toda Província. É com essa máquina que o jornal é impresso e reproduzido.

P – O jornal já tem nome?
JC - Irá se chamar “O Catharinense”. Não consegui visualizar outro nome que se identificasse com nossa Província, que a cada dia fica maior.

P – Afinal, para que serve um jornal?
JC – Serve para as pessoas saberem o que está acontecendo na sua cidade, na sua Província, em todo Império. No jornal todos poderão ler notícias sobre os acontecimentos políticos, coisas da sociedade, anúncios do comércio, dos espetáculos culturais, do dia a dia da cidade.

P - Quando será o dia de inauguração do jornal?
JC - Hoje será rodada a primeira edição. É um momento histórico para o povo de Santa Catarina.

P - E como será esse jornal?
JC - O lema é “União e Liberdade, Independência ou Morte”. Será um semanário de 15,3 x 21,5 centímetros, com seis páginas. Irei ressaltar os problemas da província e reservarei um espaço exclusivo para manifestações populares. Acredito na política liberal e na liberdade individual de cada um. Gosto de saber o que se passa no império. Agora, vou colocar tudo no jornal.

P -Terá ajuda de alguém na confecção desse jornal?
JC - No primeiro momento não. Quero perceber a receptividade do jornal aqui na região. Dependendo da aceitação, pensarei se terei condições de dar continuidade ao jornal. De início, serei o redator, editor, compositor e impressor.

P – O senhor já fez jornal em algum outro lugar?
JC – Não, mas li bastante no Rio de Janeiro. Lá na Capital do Império, todo mundo lê jornal, muita gente escreve e manifesta suas idéias através de jornais. Por isso, acho que vai dar certo. Acredito que as pessoas precisam saber o que está acontecendo na Província e em todo território brasileiro.

P – “O Catharinense” vai criticar o imperador dom Pedro?
JC - Posso dizer que “O Catharinense” terá como bandeira ser o “Sentinela da Liberdade” e lutará em nome da honra do povo brasileiro. Por isso, na capa virá inscrita seguinte frase: “União e Liberdade, Independência ou Morte”.

P – Se eu quiser ler o primeiro número. Sairá quando?
JC – Amanhã bem cedo já estarei vendendo aqui na minha casa e também em algumas casas do comércio aqui na rua do Livramento. Pretendo também vender assinaturas por três meses para a pessoa receber o jornal em casa.

P – O senhor vai ser jornalista para o resto da vida?
JC – Não sei. Meu sonho é fazer jornal, mas também tenho minha carreira militar e gosto muito de política. Tenho um outro sonho, de ser deputado provincial para defender os direitos de liberdade dos brasileiros frente à resistência dos portugueses.

P – Alguma coisa do jornal já está pronta?
JC – Na capa, teremos a apresentação do jornal com o motivo de seu lançamento. A partir de agora, a inocência da província não terá que gemer em silêncio, e aqueles que a oprimirem terão de ser dados como opressores da humanidade. Vamos dizer que dom Pedro I é um estúpido, avarento e doido, que há pouco, espavorido, abandonou as praias do solo americano. Vamos convidar os provincianos a combater esses orgulhosos mandões que, comumente, nas povoações pequenas, costumam ser o flagelo dos fracos.


Trabalho produzido para a aula de redação jornalística 3
novembro de 2006

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Em Joinville, maior cidade de Santa Catarina, nunca acontece nada. Só o que mudam são os filmes em cartaz no cinema: mensalmente entram filmes novos. É o caso atualmente. Quem quiser assistir a um filminho no cinema encontra diversas opções. Homem-Aranha 3 dublado. Homem-Aranha 3 legendado. Piratas do Caribe 3 dublado. Piratas do Caribe 3 legendado. E como a sociedade de uma cidade tão rica culturamente se comporta?

Como diria nosso colaborador Gabriel Baggio: É uma província mesmo!


A emancipação das mulheres, de corpo e alma

São Paulo, 19 de fevereiro de 1922.
Gabriel Baggio

A emancipação das mulheres, de corpo e alma


A velha cultura brasileira foi sacudida. A Semana da Arte Moderna chegou ao fim, para o alívio dos conservadores. Mas o “estrago” está feito. A Semana, que ocupou os dias 13, 15 e 17 deste mês de fevereiro de 1922, está marcada para sempre na história. Quebrou paradigmas na sociedade brasileira, especialmente de São Paulo. Artistas demonstraram o que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual. Os jovens modernistas mostraram que havia um mundo muito maior a ser explorado.
A mulher, que na velha sociedade brasileira era encarada como boneca de luxo, agora com a revolução ganha mais força para sua emancipação. De uns tempos pra cá, a mulher brasileira se descobriu. Luta por seu espaço na sociedade, se valoriza, arrisca trajes mais sofisticados, cuida da aparência com maquiagem estrangeira, enfim, busca oportunidades igualitárias perante o homem. Mulheres de fibra e visão estão brotando por todos os cantos do mundo. A mulher nunca esteve tão em evidência.
Essa semana chega a São Paulo, Helena Rubinstein, uma mulher que vêm sendo reconhecida mundialmente por sua luta em prol dos direitos da mulher, tanto os civis, quanto os de natureza estética. Nesse período de transição de nossa sociedade, sua presença é fundamental para troca de experiências com as brasileiras.
Helena nasceu na Polônia, na cidade da Cracóvia em 1870. Aos vinte anos, mudou-se para a Austrália. No ano de 1902, fundou seu primeiro salão de beleza. Foi nesse período que Helena Rubinstein deu início a seu império. Foi a partir do creme chamado Crème Valaze, formulado a base de ervas e que fez sucesso com as mulheres daquele país. Dava um efeito restaurador e suavizador nas peles ressecadas e queimadas pelo sol. Mas esse foi apenas o início dessa mulher que se emancipou cedo, em uma sociedade mais livre e justa que a nossa. Ela criou uma inovadora classificação entre pele seca, normal e oleosa. Após o sucesso de seu creme facial, Helena resolveu estudar com dermatologistas europeus e abriu um salão em Mayfair, bairro elegante de Londres, na Inglaterra.
Em 1915, mudou-se para Nova Iorque, onde solidificou seu império. Trabalhadora incansável, Helena Rubisntein criou o conceito de beleza saudável, lançando hidratante suave, pó-de-arroz e bases coloridos e criou uma linha de cosméticos exclusivamente para homens.
Em recente entrevista para o diário The New York Times, de Nova Iorque, ela afirmou que cuidado com a pele e com o corpo não é uma questão fútil, mas sim um instrumento para a emancipação das mulheres. Para ela, toda mulher pode ser bonita. E dá a receita calculada: “Bastam 15 minutos por dia e US$ 5 ao ano em creme fácil.”
Sua chegada a São Paulo é esperada por muitas brasileiras que aguardam novidades e dicas de beleza. Hoje, mais do que nunca, as mulheres brasileiras querem novidades, aparatos modernos e sofisticados, claro, as que podem se dar ao luxo. Helena dará duas palestras, uma no dia 21, outra no dia 25 de fevereiro. Reservas diretamente no Hotel Paulistano, na rua São Bento 47.

Trabalho produzido para aula de redação jornalística 3
novembro de 2006

terça-feira, 29 de maio de 2007

UnB: gêmeo idêntico é barrado em sistema de cotas

Se eu já achava o sistema de cotas uma palhaçada, depois dessa eu me convenci...


Os gêmeos idênticos Alex e Alan Teixeira da Cunha, 18 anos, filhos de pai negro e de mãe branca, não tiveram a mesma sorte ao se inscrever no sistema de cotas do vestibular de inverno da Universidade de Brasília (UnB). Ao contrário do irmão, Alex não foi aceito pelos critérios da universidade e decidiu recorrer da decisão.

Na UnB, a seleção de alunos para o sistema de cotas analisa a cor do vestibulando. Os candidatos devem se dirigir a um posto de atendimento da universidade e tiram fotos no Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB), responsável pela aplicação da prova.
As fotos são anexadas à ficha de inscrição e passam pela avaliação de uma banca, que decide quem é ou não negro. Caso o vestibulando não seja aceito para concorrer no sistema de cotas, ele é transferido para a concorrência universal do vestibular.
A assessoria de imprensa da UnB informou que o recurso de Alex está sendo avaliado pela banca responsável pela análise das fotografias e que o resultado final será anunciado no dia 6 de junho. A prova do vestibular do meio do ano da UnB ocorre nos dias 16 e 17 de junho.
Esta é a terceira vez que os irmãos Alan e Alex se inscrevem para o vestibular da UnB, mas é a primeira vez que eles optam pelo sistema de cotas. Alan pretende estudar educação física e Alex, nutrição.





segunda-feira, 28 de maio de 2007

Neve?





Desde a semana passada o frio está fazendo parte da rotina dos catarinenses. Muita gente achava que a neve do dia 23 seria a única do inverno, mas tudo indica que a serra de Santa Catarina pode ficar bem branquinha ainda este final de semana. Nas últimas 24hs a temperatura baixou cerca de 15ºC. A massa de ar polar responsável pelas temperaturas baixas é tão forte que até o estado do Mato Grosso do Sul vai colocar casacos esta semana. A Secretaria Nacional de Defesa Civil já enviou um alerta para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A previsão é de muito frio, geada e mar bastante agitado. Hoje pela manhã os termômetros da cidade de São Joaquim marcavam cinco graus negativos, e as ruas, conseqüentemente, estavam vazias.

VISÃO DE UMA CIDADE


No Caderno “AN CIDADE” de 28/05/2007, foi publicada sob o título Visão, a seguinte notícia: “Uma cidade de “Primeiro Mundo”, encravada no Sul de um país terceiro-mundista onde não vi favelas. Pelo contrário, abundam edifícios e residências de milionários, os ônibus são modernos e equipados com clima artificial, como os táxis. Os pedestres têm preferência nos passos de zebra (faixas) e a todo momento todos sabem onde estão parados ao ver em cada cruzamento os nomes das ruas”. Foi assim que um jornalista do “Diário de Xalapa”, cidade mexicana de 420 mil habitantes, viu Joinville.

Beleza, caro jornalista. Sentimos quão longe você é capaz de ver uma cidade visitada pela primeira vez. Com certeza sentiu que, com pequeno esforço, nossos administradores municipais poderiam proporcionar aos pedestres que circulam pela cidade, além das faixas nos cruzamentos e das placas indicativas das ruas, a oportunidade de andar com desenvoltura pelas calçadas de bom nível e seguras.

Não estamos ironizando o que se passa em Joinville, ao mencionar a qualidade das calçadas. Estamos certos de que, esse grave problema haverá de ter, muito breve, uma solução, considerando o empenho da Secretaria de Bem Estar Social, ao promover o último ”Seminário Joinvilense de Acessibilidade”, com o Slogan “Somos todos responsáveis”. Os órgãos competentes com o respaldo de entidades não governamentais haverão de proporcionar, a todos nós, o prazer de caminhar por belas calçadas como se estivéssemos no centro de um parque. Quando aqui vier novamente o jornalista mexicano será ele testemunha do nosso progresso.

Aproveitamos este espaço para registrar manifestações de muitas pessoas que a adoção de elevados para a transposição dos pontos críticos é uma excelente saída para ordenar o trânsito em Joinville. O estudo desenvolvido pela IPPUJ com o respaldo da CONURB está nos mostrando alternativas para o transporte coletivo, com passagens pelo centro da cidade. A retirada do tráfego ferroviário para um traçado mais ao sul da cidade, contribuirá para a concretização dessas idéias. O deslocamento da linha férrea para desviar a passagem de trens cargueiros, não implicaria na retirada dos trilhos do traçado atual, que poderão servir para o tráfego de litorinas para o transporte de pessoas.

Gente, o que vamos fazer com o nosso Rio Cachoeira. Sonhamos com um rio despoluído, com água límpida e constante fluxo, capaz de suportar o tráfego de embarcação com fundo chato, para um bom número de pessoas, confortavelmente sentadas, escutando a execução de agradável fundo musical. As pontes que o transpõem receberão melhorias arquitetônicas, abauladas para permitir a passagem das embarcações, desde um local próximo à ARENA até próximo ao bairro Santo Antônio.

Ruy Cardozo
ruycardozo@brturbo.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Amianto: fibra que mata

Na sessão dessa terça-feira (22), foi mantido o veto do prefeito em relação ao amianto. O projeto de lei nº 313/05, de autoria da Vereadora Tânia Eberhardt, pretendia abolir a comercialização e fabricação de produtos a base de amianto em Joinville.O plenário da casa estava cheio. A grande maioria era composta por trabalhadores do sul do estado, trazidos pelos empresários de Criciúma (SC) que defendem o uso “responsável” do amianto. Funcionários de empresas de Curitiba (PR) também marcaram presença. Pessoas contrárias a utilização do amianto manifestaram-se com cartazes. Tânia defendeu seu projeto dizendo priorizar a vida, pois este é foco principal e não fatores econômicos (o lucro) que, segundo ela, não seria afetado, pois, para as pessoas poderem produzir é necessário ter saúde. “Quando falam em demissões e desempregos são especulações. As empresas podem se adequar e utilizar materiais que não contenham o “pó da morte”, pois a tecnologia está aí, muitas destas já estão prontas para as adaptações e implantação", salientou a vereadora. Por 10 votos a 8, o projeto que inicialmente havia sido aprovado por unanimidade no plenário, manteve o veto do prefeito Marco Tebaldi. O projeto foi barrado pelo Executivo por ser inconstitucional, pois existe uma lei federal que regulamenta a atividade. Como a maioria dos vereadores voltou atrás de sua decisão inicial e votou junto com o Executivo Municipal, o uso do amianto está liberado. O mineral é cancerígeno, proibido em 48 países e sua proibição é defendida por profissionais da saúde e ex-funcionários da indústria do amianto. No nosso País, já é proibido em três estados e alguns municípios. E como exemplo, temos a maior cidade do nosso País e a quinta do mundo que proíbe o uso do Amianto, que é a Grande São Paulo. "Estaria então errada a maior capital do nosso País proibir o uso de um mineral que é cancerígeno, priorizando a vida das pessoas e do meio ambiente"? "Estaria também errado o Prefeito da maior cidade, que por sinal é um Engenheiro Civíl, fiscalizar obras e embargá-las por estarem usando materiais com Amianto"? - indagou a vereadora.A Vereadora Tânia ainda acrescenta: "Minha luta ainda continua por este projeto porque como Secretária da Saúde que já fui neste município e por acreditar na competência de profissionais técnicos e principalmente neste caso, que se trata da Saúde do Trabalhador - da vida, de pessoas, jamais poderia deixar de continuar cuidando das pessoas e da cidade".

terça-feira, 22 de maio de 2007

A guerra entre Microsoft e Linux


A Microsoft insiste em afirmar que o Linux, e em geral tudo aquilo que se conhece como software livre ou de fonte aberta, representa violação sistemática de patentes detidas pela Microsoft.
Em função disso, a empresa está disposta a recorrer aos tribunais em defesa de sua propriedade intelectual. Brad Smith, diretor jurídico da Microsoft, declarou em entrevista à revista Fortune que os pesquisadores da Microsoft identificaram 235 infrações no Linux e em aplicações de fonte aberta como o OpenOffice.
Para que fosse possível levar adiante um processo judicial, a empresa teria de acrescentar a identificação nominal dos infratores, mas é provável que os maiores usuários do Linux sejam, ao mesmo tempo, grandes clientes da Microsoft. A idéia implícita é a de que estes prefeririam adquirir licença a baixo preço a ficar expostos a incertezas.
Ainda que o software não conte com reconhecimento explícito na lei norte-americana de patentes, terminou por ser enquadrado a ela por meio de precedentes judiciais. Mas as sentenças recentes da Corte Suprema norte-americana parecem se inclinar ao princípio de que a propriedade intelectual deve ser um estímulo à inovação, e não uma forma de criar situações monopolistas.
Enquanto o código do Linux é, por definição, aberto, o do Windows é secreto. Grandes empresas do setor, entre os quais Red Hat e IBM, firmaram uma aliança de apoio mútuo, caso qualquer dos integrantes seja processado.
Smith deixou claro que, no momento, não está considerando a via judicial. De acordo com as opiniões iniciais, seu propósito seria forçar outros distribuidores do Linux a aderirem ao acordo que sua empresa firmou com a Novell, em novembro, para facilitar a interoperabilidade de sistemas operacional. O acordo inclui renúncia expressa da Microsoft a processar os usuários de software de fonte aberta distribuído pela Novell, e pode servir de modelo para pôr fim a uma guerra fria que afeta grandes usuários, interessados em manter sistemas de computadores mistos.
O método também poderia permitir que a empresa recebesse royalties sobre os elementos de sua propriedade intelectual supostamente incorporados ao Linux. A Free Software Foundation, que administra os direitos do software de fonte aberta, imediatamente começou a estudar uma mudança em suas regras para que a idéia da Microsoft não seja adotada: quem desafiar a ortodoxia será tachado de cúmplice do inimigo.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Nova arma contra a PIRATARIA

São Paulo, 10 de maio de 2006 – Depois do cachorro que fareja drogas e do cachorro que fareja bombas vem aí o cachorro que fareja CDs e DVDs pirateados. Dois labradores tiveram treinamento bancado pela MPAA (Motion Picture Association of América) e pela FACT (Federation Against Copyright Theft) para identificar grandes carregamentos de CDs e DVDs falsos.Lucky e Flo, os dois cães adestrados para a tarefa, já começaram a trabalhar no galpão da FedEx, no Aeroporto de Stansted, Inglaterra. De acordo com os responsáveis pela iniciativa, por enquanto, os cachorros identificam qualquer DVD ou CD – seja ele pirata ou não. Mas com o tempo – e treinamento intensivo – eles terão capacidade para discernir entre pequenas e grandes quantidades de mídias e assim apontar quais as cargas potencialmente ilegais."Estamos empolgados com a novidade. É uma nova forma de enfrentar a pirataria, mas a gente a vê com bons olhos e esperamos que outros aeroportos pelo mundo adotem a iniciativa", comentou Kori Bernards, porta-voz da MPAA à ABC News.
http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=4799


Imagina que coisa doida. Essa é boa, cães que farejam os componentes químicos utilizados em CDs e DVDs. Quanto será que custa um cachorro desse? Quem não anda contente com essa história são os contrabandistas ao redor do globo. O mercado de produtos ilegais movimenta milhões de dólares todo mês. O descontentamento é tanto, que estão oferecendo recompensa pra quem matar os pobres animais.
Se colocam esse labradores aqui em casa, eles vão ficar doidos. São tantos CDs e DVDs que deixariam os animais tontos. A verdade é que com a chegada da internet de grande velocidade e a facilidade de se gravar CDs e DVDs, fica muito difícil você comprar original. É mais cômodo você “baixar” o que você quer e pronto. Espero que nenhuma empresa queira me processar por roubo de propriedade intelectual ou me acusar de pirata.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Newseum: o museu da notícia

Lembretes sobre os riscos do trabalho jornalístico estarão em exposição no novo Newseum, na avenida Pennsylvania, em Washington, que deve ser inaugurado em 15 de outubro.

A construção demorou mais de seis anos, a um custo de US$ 435 milhões, o que talvez faça dele um dos mais caros museus em construção no mundo, no momento.

O exterior transparente do edifício tem a intenção de transmitir a idéia de uma imprensa e sociedade livres. Um imenso retângulo emoldura a fachada, sugerindo uma televisão ou tela de computador que oferece aquilo que o museu define como "uma janela para o mundo". Os visitantes entram pelo Grande Salão da Notícia, no qual podem ver boletins com as notícias mais recentes em um gigantesco "zíper", antes de darem início a um percurso de 2,5 km. O edifício, que tem sete andares, contém também 135 apartamentos de luxo, lojas com a marca Newseum e um restaurante de três andares.


O objetivo do Newseum é apresentar "o primeiro rascunho da História", enfatizando ao visitante a importância da proteção constitucional à liberdade de expressão jornalística.

Um dos maiores desafios do museu será atrair visitantes em um momento no qual a maioria das pesquisas demonstra que o respeito dos cidadãos pela mídia noticiosa está em baixa.



Entre o material exposto estão a caminhonete blindada que os repórteres da revista Time usavam nos Bálcãs, ostentando marcas de tiros; o laptop usado por Daniel Pearl, o repórter do Washington Post assassinado no Paquistão em 2002; o colete que Bob Woodruff, correspondente da rede de TV ABC, estava vestindo no ano passado ao ser ferido por uma bomba no Iraque; um lápis usado por Mark Kellogg, repórter morto enquanto acompanhava o general Custer, em 1876; e a mais recente aquisição, o celular usado por um aluno da Universidade Tecnológica da Virgínia, no mês passado, para gravar um vídeo sobre o massacre no campus. Agora, o Newseum está tentando obter o vídeo.

Clique aqui para ver a matéria completa.
Veja como foi a construção do Newseum.
Portal Terra
Tradução: Paulo Migliacci - The New York Times

sábado, 5 de maio de 2007

Uso de laptops nas escolas pode ser prejudicial


Uma matéria do jornal americano The New York Times mostrou que os estudantes da Liverpool High, uma escola de segundo grau, usaram os laptops fornecidos a eles pela escola para divulgar gabaritos de provas, fazer downloads de pornografia e invadir computadores de empresas locais. Quando os dirigentes escolares adotaram medidas de segurança mais fortes para a rede do colégio, um aluno da 10ª série não só encontrou maneira de superar essas barreiras mas também postou instruções na web explicando aos colegas como fazer a mesma coisa.
Exemplos como esse nas escolas dos EUA fizeram com que escolas de todo o país viessem a cancelar o novo método de ensino, por terem sido considerados inúteis ou, pior, nocivos.
O objetivo de muitas dessas escolas era remover a chamada disparidade digital entre os alunos que tinham e os que não tinham computadores em casa.
No entanto, funcionários das escolas afirmam que os estudantes cometeram abusos usando seus laptops, e que as máquinas não se enquadram nos planos de aula e demonstram pouco, se algum, efeito mensurável sobre as notas e resultados de exames. Há distritos que abandonaram seus programas de distribuição de laptops devido a resistência de parte dos professores, problemas técnicos e logísticos e custos cada vez mais elevados de manutenção.
Mais de uma década atrás, as escolas começaram a investir pesadamente em laptops, por insistência dos conselhos escolares e de grupos de pais que os viam como essenciais às salas de aula do século 21.
Na cidade de Nova York, cerca de seis mil alunos de quinta a oitava série receberam laptops em 2005 como parte de um programa trienal de US$ 45 milhões, financiado com verbas municipais, estaduais e federais.
Para ver a matéria completa, traduzida por Paulo Migliacci no portal Terra, clique aqui.
No começo do mês, o Brasil negociou a sua primeira compra de laptops educacionais. Cerca de 150 mil unidades devem chegar ao país no início do ano letivo de 2008, depois de licitação que pode envolver até 30 milhões de dólares. Essa negociação faz parte de um projeto batizado no Brasil de "Um Computador por Criança" (UCA).

segunda-feira, 30 de abril de 2007

SC tem o maior número de doação de órgãos do Brasil


Com 12,8 doações por milhão de habitantes, Santa Catarina é o maior doador de órgãos do Brasil, segundo estudo divulgado na última semana pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). O estado também acaba de ser credenciado para realizar transplantes de pulmão – atualmente, apenas Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo fazem o procedimento. Em todo o Brasil, a fila de espera por um órgão chega a 67 mil pessoas. De todos os órgãos passíveis de aproveitamento, hoje em Santa Catarina são realizados transplantes de córnea, coração, fígado, rins, pâncreas, conjugado rim/pâncreas, medula óssea (do tipo autólogo), além do transplante ósseo. Com 1.050 pacientes na fila, a demanda por córnea é o maior problema da SC Transplantes. Rim-pâncreas, e só pâncreas são os únicos órgãos sem fila de espera. Nos três primeiros meses de 2007, foram realizados 42 procedimentos, por mês, em SC. Em 2006, a média foi de 52. Responsável por administrar a fila única de receptores, a central utiliza critérios de compatibilidade, urgência e tempo de espera para dar andamento à lista de espera. Para se inscrever, o paciente precisa fazer um exame com uma equipe médica especializada no transplante. Se for constatada a necessidade, a equipe solicitará a inscrição do candidato na central.

Clique aqui para ver a matéria completa no jornal A Notícia.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Vagas abertas para autistas em Joinville

Conforme a matéria do jornal A Notícia, cinco vagas foram abertas este ano na Associação de Amigos dos Autistas (AMA), no bairro Bom Retiro, em Joinville. O autismo é um distúrbio mental que exige acompanhamento individualizado. Acredita-se que há cerca de 750 autistas em Joinville. Muitas famílias nem sabem que os filhos têm esse tipo de transtorno mental de difícil diagnóstico ou não conhecem a entidade, por isso a procura pelos serviços é baixa. A entidade é mantida com recursos da Prefeitura de Joinville e doações. O custo médio de cada autista passa de R$ 650,00, e 75% das famílias dos pacientes não têm condições de pagar mensalidade. Na renovação do convênio com a Prefeitura, a direção vai pedir que o repasse mensal do município passe de R$ 3.150,00 para R$ 8 mil. A entidade conta com um equipe multidisciplinar para oferecer atividades pedagógicas de socialização e tratamentos nas áreas de neuropsiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia.

Para ver a matéria completa clique aqui.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Deixa o homem trabalhar!

"O grupo RBD já está no Palácio da Alvorada para o churrasco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os mexicanos também devem participar de uma partida de futebol. Duas vans com o grupo mexicano entraram na residência oficial do presidente pouco depois das 12h acompanhadas de batedores da polícia militar. Segundo a assessoria da presidência da República, Lula deve ser presenteado com uma guitarra, que será doada ao programa Fome Zero."
(Gazeta on line, 24 de abril de 2007)

Para ler o resto da palhaçada: http://gazetaonline.globo.com/noticias/minutoaminuto/nacional/nacional_materia.php?cd_matia=299946&cd_site=843

Para tentar rir disso: http://charges.uol.com.br/2007/05/01/lula-canta-nuestro-amor/