segunda-feira, 28 de maio de 2007

VISÃO DE UMA CIDADE


No Caderno “AN CIDADE” de 28/05/2007, foi publicada sob o título Visão, a seguinte notícia: “Uma cidade de “Primeiro Mundo”, encravada no Sul de um país terceiro-mundista onde não vi favelas. Pelo contrário, abundam edifícios e residências de milionários, os ônibus são modernos e equipados com clima artificial, como os táxis. Os pedestres têm preferência nos passos de zebra (faixas) e a todo momento todos sabem onde estão parados ao ver em cada cruzamento os nomes das ruas”. Foi assim que um jornalista do “Diário de Xalapa”, cidade mexicana de 420 mil habitantes, viu Joinville.

Beleza, caro jornalista. Sentimos quão longe você é capaz de ver uma cidade visitada pela primeira vez. Com certeza sentiu que, com pequeno esforço, nossos administradores municipais poderiam proporcionar aos pedestres que circulam pela cidade, além das faixas nos cruzamentos e das placas indicativas das ruas, a oportunidade de andar com desenvoltura pelas calçadas de bom nível e seguras.

Não estamos ironizando o que se passa em Joinville, ao mencionar a qualidade das calçadas. Estamos certos de que, esse grave problema haverá de ter, muito breve, uma solução, considerando o empenho da Secretaria de Bem Estar Social, ao promover o último ”Seminário Joinvilense de Acessibilidade”, com o Slogan “Somos todos responsáveis”. Os órgãos competentes com o respaldo de entidades não governamentais haverão de proporcionar, a todos nós, o prazer de caminhar por belas calçadas como se estivéssemos no centro de um parque. Quando aqui vier novamente o jornalista mexicano será ele testemunha do nosso progresso.

Aproveitamos este espaço para registrar manifestações de muitas pessoas que a adoção de elevados para a transposição dos pontos críticos é uma excelente saída para ordenar o trânsito em Joinville. O estudo desenvolvido pela IPPUJ com o respaldo da CONURB está nos mostrando alternativas para o transporte coletivo, com passagens pelo centro da cidade. A retirada do tráfego ferroviário para um traçado mais ao sul da cidade, contribuirá para a concretização dessas idéias. O deslocamento da linha férrea para desviar a passagem de trens cargueiros, não implicaria na retirada dos trilhos do traçado atual, que poderão servir para o tráfego de litorinas para o transporte de pessoas.

Gente, o que vamos fazer com o nosso Rio Cachoeira. Sonhamos com um rio despoluído, com água límpida e constante fluxo, capaz de suportar o tráfego de embarcação com fundo chato, para um bom número de pessoas, confortavelmente sentadas, escutando a execução de agradável fundo musical. As pontes que o transpõem receberão melhorias arquitetônicas, abauladas para permitir a passagem das embarcações, desde um local próximo à ARENA até próximo ao bairro Santo Antônio.

Ruy Cardozo
ruycardozo@brturbo.com.br

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